Hoje comemora-se o
Dia da Consciência
Negra, minha homenagem a
este povo lindo
de muita raça, fibra
e lutas, aplausos!!!!
Este discurso foi
feito há 60 anos, mas
ainda continua verdadeiro infelizmente.
Bom feriado amores!!!!!!!!!!!!!
Boa leitura!!!!!!!!!!!!!
"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a
história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.
Cem anos atrás, um grande americano, na qual
estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação.
Esse importante decreto veio
como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham
murchados nas chamas da injustiça.
Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus
cativeiros.
Mas cem anos depois, o Negro ainda não é
livre.
Cem anos depois, a vida do Negro ainda é
tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação.
Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só
de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material.
Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade
americana e se encontram exilados em sua própria terra.
Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.
De certo modo, nós viemos à capital de nossa
nação para trocar um cheque.
Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas
palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam
assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro.
Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros,
como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de
vida, liberdade e a busca da felicidade.
Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória.
Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um
cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos
insuficientes".
Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco
da justiça é falível.
Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de
oportunidade nesta nação.
Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito
de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.
Nós também viemos para recordar à América
dessa cruel urgência.
Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o
remédio tranqüilizante do gradualismo.
Agora é o tempo para transformar em realidade
as promessas de democracia.
Agora é o tempo para subir do vale das trevas
da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial.
Agora é o tempo para erguer nossa nação das
areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade.
Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os
filhos de Deus.
Seria fatal para a nação negligenciar a
urgência desse momento.
Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não
passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade.
Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo.
Esses que esperam que o Negro
agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos
negócios de sempre
. Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu
povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça.
No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser
culpados de ações de injustiças.
Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da
amargura e do ódio.
Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e
disciplina.
Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em
violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas
alturas da reunião da força física com a força de alma.
Nossa nova e maravilhosa
combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança
para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como
comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles
é amarrado ao nosso destino.
Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente
a nossa liberdade.
Nós não podemos caminhar só!
E como nós caminhamos, nós temos que fazer a
promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há
esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando
vocês estarão satisfeitos?"
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o
Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial.
Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a
fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os
hotéis das cidades.
Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no
Mississipi e um Negro em
Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar.
Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos
até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.
Eu não esqueci que alguns de você vieram até
aqui após grandes testes e sofrimentos.
Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões.
Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram
marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade
policial.
Você são o veteranos do sofrimento.
Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor.
Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a
Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as
ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira
esta situação pode e será mudada.
Não se deixe caiar no vale de desespero.
Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora
nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã.
Eu ainda tenho um sonho. É
um sonho profundamente
enraizado no sonho americano.
Eu tenho um sonho que um dia esta nação se
levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas
verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia nas colinas
vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos
desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no
estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que
transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e
justiça.
Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas
crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da
pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.
Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com
seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras
de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas
negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e
irmãos.
Eu tenho um sonho hoje!
Eu tenho um sonho que um dia todo vale será
exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão
aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será
revelada e toda a carne estará junta.
Esta é nossa esperança.
Esta é a fé com que regressarei para o Sul.
Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de
esperança.
Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de
nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade.
Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar
juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós
seremos um dia livre.
Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus
poderão cantar com um novo significado.
"Meu país, doce terra de liberdade, eu te
canto.
Terra onde meus pais morreram, terra do
orgulho dos peregrinos,
De qualquer lado da montanha, ouço o sino da
liberdade!"
E se a América é uma grande nação, isto tem
que se tornar verdadeiro.
E assim ouvirei o sino da liberdade no
extraordinário topo da montanha de New Hampshire.
Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas
montanhas poderosas de Nova York.
Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos
Alleghenies da Pennsylvania.
Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas
cobertas de neve Rockies do Colorado.
Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras
curvas da Califórnia.
Mas não é só isso.
Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.
Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de
Vigilância do Tennessee.
Ouvirei o sino da liberdade em todas as
colinas do Mississipi.
Em todas as montanhas, ouviu o sino da
liberdade.
E quando isto acontecer, quando nós permitimos
o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo
vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia
quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e
gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do
velho spiritual negro:
"Livre afinal, livre afinal.
Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos
livres afinal."
Martin Luther King
Amores, vamos imaginar
um cor rosa envolvendo
nosso planeta, numa corrente
de amor faremos uma oração pedindo proteção para nós, nossa
família e nosso planeta tão
sofrido e castigado com guerras,
fome e a pior das pestes;
a intolerância
e o preconceito
Que Deus nos abençoe, Nossa Senhora
Aparecida nos cubra
com seu manto e
São Miguel Arcanjo
nos proteja
sempre!!!!!!!!!!!!!
Amen!!!!