Mais um wknd chegando, mas este bem diferente, começando com as forças poderosa das águas de Iemanjá, Odaya!!!
Excelente wknd cutes amados!!!!
Boa leitura!!!!
"Iemanjá",
nome que deriva da contração
da expressão em iorubá
Yèyé
omo ejá
("Mãe cujos filhos são peixes") ou simplesmente Yemọjá
em referência a um rio homônimo cultuado nos primórdios do culto
deste orixá.
Na
Nigéria,
Yemọjá
pronuncia-se com o som de "djá"
na última sílaba.
A
versão lusófona amplamente mais aceita no âmbito acadêmico é
Iemanjá, por vezes também assume a grafia de Yemanjá
onde a letra inicial alude a origem do nome. Isso também observa-se
no caso de Yemayá
na Santeria em
Cuba.
No odu
Ogunda
é chamada de Mọjẹlẹwu,
esposa de Ọkẹrẹ
rei de S̩aki. Também é conhecida como Aleyo
na mesma região de Egbado,
Ayetoro, Igan e Okoto. Em Trinidad
e Tobago é chamada de Emanjah
ou Amanjah,
e Metre
Silí
ou Agué
Toroyo
na República
Dominicana.
O seu nome na
cultura popular brasileira Dona
Janaína
a Mãe
d'água
é associado por alguns autores a uma origem indígena
mas não evidenciam seu significado ou grupo linguístico. No guarani
existe Jara,
pronúncia correta de Iara,
significando, segundo M. A. Sampaio, "senhor,
senhora, dono, dona, proprietário, proprietária. Não quer dizer
'senhora das águas'. Para
esse termo, seria
Y-jara: Y-
água;
jára,
senhor ou senhora."
Tal alusão à figura mitológica
brasileira de Iara
justificaria dois títulos em comum, Mãe
d'Água
e Sereia,
e sua origem apresenta o porquê ser mencionada como "Dona".] Lenz, H. Goldammer em seu dicionário de tupi
e guarani identifica Janaína como corruptela de ja
nã inã,
que significaria "costuma
ser semelhante ao solitário"
ou "Rainha
do Mar"
em uma tradução livre do Tupi.
O dicionário
Houaiss registra a explicação da composição do nome por Olga
Cacciatore como de origem iorubá:
iya,
"mãe" + naa,
"que" + iyin,
"honra".
M. C. Costa, em um artigo referente, localiza sua origem no
diminutivo de
Jana,
expressão portuguesa para Anjana,
ser mitológico ligado às Xanas,
uma espécie de fada
ou ninfa da
mitologia asturiana
que vive nos rios, fontes e mananciais.
Já outro nome Inaê
é segundo Édison Carneiro apenas aférese
de Janaína
com mais um "ê" eufônico.
Iemanjá
também assume diversos epítetos
e títulos em sua grande variedade de cultos. Segue uma lista
incompleta, excluindo-se também qualidades e avatares
(ver seção Qualidades
e Avatares):
Ayaba
ti gbe ibu omi,
rainha que vive na profundeza das águas;
Ibu
gba nyanri,
regato que retém a areia; Oloxum (Olosun),
regato vermelho; Ibu
Alaro,
regato negro (anil); Olimọ,
dona da folha de palmeira;
Onilaiye,
dona do mundo;
Onibode
Iju,
guardiã da floresta; mãe de Minihun (Iya
ominihun),
em referência a minihun
que é o nome que se dá às crianças que acredita-se concebidas
graças a Iemanjá;
Ayaba
lomi o,
rainha na água;[
Iyá
Ori,
mãe da cabeçaRainha
do Mar,
Sereia.
Outras referências como Aiucá
ou Princesa
do Aioká
parecem corruptelas
de Abeokuta,
cidade principal do culto de Iemanjá.
Iemanjá, na
cultura da diáspora,
é, sobretudo, uma divindade
sincrética, reunindo, em si, os diferentes atributos de outros
orixás femininos das águas. Sua figura embasada no arquétipo da
Grande-Mãe
é promovida a Grande-Deusa,
em especial pelo fato de que, no Brasil, tratando-se da divindade
mais cultuada da Bahia, com grande prestígio popular, encontra seu
par em Nossa
Senhora da Conceição (no Rio
Grande do Sul, Nossa
Senhora dos Navegantes), ou mais especificamente na Virgem
Maria, o que, segundo Verger, teria ocasionado uma equivalência
de importância dentro do panteão iorubá, tornando-a a única do
mesmo com um sincretismo iconográfico
acabado.
Tal sincretismo ocorreu devido ao culto entusiasmado dos orixás
disfarçados de santos do catolicismo pelos escravos nas
senzalas.
A assimilação católica também observa-se em Cuba com o culto da
Virgem de Regla, todavia vale ressaltar que em tal mimetismo em que o
orixá se camuflou em uma divindade católica o mesmo não se
corrompeu, nas palavras de Stella e M. Loddy, "Iemanjá
é Iemanjá na Bahia, em Cuba ou no mais sincrético terreiro de
umbanda".
O mesmo sincretismo é um aspecto distintivo da cultura brasileira
até a atualidade.
No Brasil, seu culto também confundiu-se com o culto da Mãe-d'água,
a Iara, o que
justifica sua representação por vezes como sereia.
Essa associação à sereia contrasta evidentemente com o lado
maternal de Iemanjá na concepção africana, e em especial com a
Virgem Maria pela demasiada sensualidade, mas não obstante também
aparece no Vodu
da Louisiana e Vodu
haitiano, onde Iemanjá é associada à Lá
Sirène
e Mami Wata,
espíritos das águas.
Essa aglutinação com tais divindades evidencia-se na afirmativa de
S. Otero e T. Falola que "Iemanjá
e Oxum fazem parte
de uma rede global de espíritos
da água que muitos estudiosos, especialmente Henry John Drewal,
trouxeram sob a égide Mami Wata. Seja em Serra
Leoa, Congo,
Togo, em Igbo na
Nigéria, [como]
Lasiren no
Haiti,
Santa Marta Dominadora na
República Dominicana (...)os espíritos (divindades, energias,
forças cósmicas) compartilham algumas semelhanças notáveis".[
Em Candomblés
da Bahia
E. Caneiro confunde Iemanjá com um Nkisi
do Candomblé
bantu Dandalunda,
apresentando esta como um dos nomes da primeira, essa identificação
das duas divindades costuma aparecer com certa frequência.
Qualidades e Avatares
Segundo A.
Vallado, "qualidade" é o termo que designa as múltiplas
invocações ou avatares
de um mesmo orixá. Também é, por vezes, chamado de "caminho",
como observamos no esclarecimento apresentado por L. Cabrera de que
"não
existe mais do que uma única Iemanjá, uma só, com sete
caminhos".
Muitas dessas qualidades parecem tratar-se de outras divindades, como
explora S. Poli, o que também se apoia em E. Ramos com a tese de
assimilação dos orixás de povos subjugados ao orixá patrono do
povo conquistador em conflitos na África.
Também pode ocorrer em referência a uma determinada localidade ou o
segmento de um mesmo orixá mas com pequena diferenciação, o que
individualiza esse como sendo uma qualidade.
Yemowô
ou Yeyemowo
Na África, é
mulher de Oxalá, sendo citada por Verger como sendo qualidade de
Iemanjá. S. Poli, no entanto, a apresenta como divindade
distinta.
-
Iemanjá Assagbá
Assagbá
(pron. Achabá), Iyásabáé,
Ayabá
ou simplesmente Sabá
é a mais velha que foi casada com Orunmilá
e o desafiou, sua palavra sempre é acatada por Ifá.
É considerada perigosíssima, ela é manca e lhe é característico
utilizar de uma correntinha de prata no tornozelo, é descrita por
Verger como estando sempre fiando algodão.
Roger Bastide
a confunde como qualidade mais nova e a Ogunté
credita o porte de mais velha.
-
Iemanjá Asèssu
Também
conhecida por Sessu,
é muito voluntariosa e respeitável, sendo a mensageira de Olokun
vai no esgoto e latrinas, sendo particularmente muito séria.
Apresenta certos problemas psicológicos como esquecimento. Recebe
suas oferendas na companhia dos eguns,
come pato.
-
Iemanjá Ogunté
É a que foi
casada com Ògún
Alagbedé
ou Alaguedé
e mãe de Èṣù,
Ògún
Akoro
e Igbo.
Vallado menciona que, diferentemente de Sessu,
ela não apazigua Ogum,
participando das guerras diretamente com ele, conforme retratado nos
mitos registrados por L. Cabrera. Possuindo espírito guerreiro, "é
uma temível amazona",
violenta, muito severa e rancorosa. Apresenta-se como jovem senhora
com imponência e ar desafiador, portando uma espada. Vive na mata
virgem e gosta de dançar com um majá
(serpente que vive nas matas em Cuba) envolto nos seus braços.
Respeitável feiticeira, lhe pertencem os corais
e a madrepérola.
Devido a sua ligação com Ogum, gosta de arroz com feijão preto, ao
invés de arroz simples.
No
Brasil, a orixá
goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões
afro-brasileiras e até por membros de religiões distintas.
Em Salvador,
ocorre anualmente, no dia 2
de fevereiro, a maior festa do país em homenagem à "Rainha
do Mar". A
celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco,
saem em procissão
até o templo mor, localizado no bairro Rio
Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como
espelhos,
bijuterias,
comidas, perfumes e toda sorte de agrados. Todavia, na cidade de
São Gonçalo, os festejos acontecem no dia 10
de fevereiro.
Outra
festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de
ano no Rio
de Janeiro e em todo litoral brasileiro. Milhares de pessoas
comparecem e depositam no mar, oferendas para a divindade. A
celebração também inclui o tradicional "banho de pipoca"
e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras
religiões, pulam como forma de pedir sorte à orixá. Na umbanda,
é considerada a divindade do mar.
“
|
Iemanjá,
rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê,
Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião
católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da
felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África,
saudades dos dias livres na floresta.
|
”
|
No
ano de 2008, dia 2
de fevereiro, a Festa
de Iemanjá do Rio
de Janeiro, na Bahia,
coincidiu com o carnaval.
Os desfiles de trios
elétricos foram desviados da região até o fim da tarde,
para que as duas festas acontecessem ao mesmo tempo.
Antecedendo
o réveillon
de 2008, devotos da orixá das águas estiveram nesse momento, com
suas preces dirigidas a um arranha-céus,
em forma de um monólito
negro, na Praia do Leme, em Copacabana,
onde era costume, no último minuto do ano, surgir uma cascata de
fogo, no topo desse monólito, iluminando o entorno bem como as
oferendas. Todo réveillon,
principalmente na cidade do Rio
de Janeiro, no bairro de Copacabana,
milhares de pessoas se reúnem para cantar e presentear Iemanjá,
jogando presentes e rosas no mar.
Além
da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é
conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada,
embora em raras ocasiões. A alcunha,
criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de
"sincretismo"
encontrada pelos negros
para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção
de seus senhores, que consideravam inadmissíveis tais
"manifestações pagãs" em suas propriedades.
Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições
de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a "Janaína
do Mar" e
como canções litúrgicas.
Pela
primeira vez, em 2 de fevereiro de 2010, uma escultura de uma
sereia negra, criada pelo artista plástico Washington Santana,
foi escolhida para representação de Iemanjá no grande e
tradicional presente da festa do Rio
Vermelho, em Salvador,
na Bahia, no
Brasil, em
homenagem à África e à religião afrodescendente.
Oração a Iemanjá para abrir caminhos
“Salve,
Estrela do Mar, deusa poderosíssima, mãe e advogada de todos os
que navegam no mar agitado da vida!
À
vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séquito de
auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas
guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida
terrestre. Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura
e manto vibratório.
Seja
nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela
divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos
falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do
mar agitado da vida material.
Aceitai
a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e
esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente
limpa e o corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar
minhas atividades. Assim seja. ”
Oração pedindo proteção a Iemanjá
“Divina
mãe, protetora dos pescadores e que governa a humanidade, dai-nos
proteção. Oh, doce Iemanjá, limpai as nossas auras, livrai-nos
de todas as tentações. És a força da natureza, linda deusa do
amor e bondade (faça seu pedido). Ajude-nos descarregando as
nossas matérias de todas as impurezas e que a vossa falange nos
proteja, dando-nos saúde e paz. Que assim seja feita a vossa
vontade. Odoyá!”
Pesquisa by; Wikepedia
Amores, vamos imaginar um cor rosa envolvendo nosso planeta, numa corrente de amor faremos uma oração pedindo proteção para nós, nossa família e nosso planeta tão sofrido e castigado com guerras, fome e a pior das pestes;
a intolerância e o preconceito
Que Deus nos abençoe e São Miguel Arcanjo
nos proteja sempre!!!!!!!!!!!!!
Amen!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário