sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

IEMANJÁ - É A RAINHA DO MAR!!!!

Mais  um  wknd  chegando, mas  este  bem  diferente, começando  com as  forças poderosa das  águas de  Iemanjá, Odaya!!!
Excelente  wknd cutes  amados!!!!
Boa  leitura!!!!

"Iemanjá", nome que deriva da contração da expressão em iorubá Yèyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes") ou simplesmente Yemọjá em referência a um rio homônimo cultuado nos primórdios do culto deste orixá.
Na Nigéria, Yemọjá pronuncia-se com o som de "djá" na última sílaba.
A versão lusófona amplamente mais aceita no âmbito acadêmico é Iemanjá, por vezes também assume a grafia de Yemanjá onde a letra inicial alude a origem do nome. Isso também observa-se no caso de Yemayá na Santeria em Cuba.
No odu Ogunda é chamada de Mọjẹlẹwu, esposa de Ọkẹrẹ rei de S̩aki. Também é conhecida como Aleyo na mesma região de Egbado, Ayetoro, Igan e Okoto. Em Trinidad e Tobago é chamada de Emanjah ou Amanjah, e Metre Silí ou Agué Toroyo na República Dominicana.
O seu nome na cultura popular brasileira Dona Janaína a Mãe d'água é associado por alguns autores a uma origem indígena mas não evidenciam seu significado ou grupo linguístico. No guarani existe Jara, pronúncia correta de Iara, significando, segundo M. A. Sampaio, "senhor, senhora, dono, dona, proprietário, proprietária. Não quer dizer 'senhora das águas'. Para esse termo, seria Y-jara: Y- água; jára, senhor ou senhora."
Tal alusão à figura mitológica brasileira de Iara justificaria dois títulos em comum, Mãe d'Água e Sereia, e sua origem apresenta o porquê ser mencionada como "Dona".] Lenz, H. Goldammer em seu dicionário de tupi e guarani identifica Janaína como corruptela de ja nã inã, que significaria "costuma ser semelhante ao solitário" ou "Rainha do Mar" em uma tradução livre do Tupi.
O dicionário Houaiss registra a explicação da composição do nome por Olga Cacciatore como de origem iorubá: iya, "mãe" + naa, "que" + iyin, "honra". M. C. Costa, em um artigo referente, localiza sua origem no diminutivo de Jana, expressão portuguesa para Anjana, ser mitológico ligado às Xanas, uma espécie de fada ou ninfa da mitologia asturiana que vive nos rios, fontes e mananciais. Já outro nome Inaê é segundo Édison Carneiro apenas aférese de Janaína com mais um "ê" eufônico.
Iemanjá também assume diversos epítetos e títulos em sua grande variedade de cultos. Segue uma lista incompleta, excluindo-se também qualidades e avatares (ver seção Qualidades e Avatares): Ayaba ti gbe ibu omi, rainha que vive na profundeza das águas; Ibu gba nyanri, regato que retém a areia; Oloxum (Olosun), regato vermelho; Ibu Alaro, regato negro (anil); Olimọ, dona da folha de palmeira; Onilaiye, dona do mundo; Onibode Iju, guardiã da floresta; mãe de Minihun (Iya ominihun), em referência a minihun que é o nome que se dá às crianças que acredita-se concebidas graças a Iemanjá; Ayaba lomi o, rainha na água;[ Iyá Ori, mãe da cabeçaRainha do Mar, Sereia. Outras referências como Aiucá ou Princesa do Aioká parecem corruptelas de Abeokuta, cidade principal do culto de Iemanjá.
Iemanjá, na cultura da diáspora, é, sobretudo, uma divindade sincrética, reunindo, em si, os diferentes atributos de outros orixás femininos das águas. Sua figura embasada no arquétipo da Grande-Mãe é promovida a Grande-Deusa, em especial pelo fato de que, no Brasil, tratando-se da divindade mais cultuada da Bahia, com grande prestígio popular, encontra seu par em Nossa Senhora da Conceição (no Rio Grande do Sul, Nossa Senhora dos Navegantes), ou mais especificamente na Virgem Maria, o que, segundo Verger, teria ocasionado uma equivalência de importância dentro do panteão iorubá, tornando-a a única do mesmo com um sincretismo iconográfico acabado.
Tal sincretismo ocorreu devido ao culto entusiasmado dos orixás disfarçados de santos do catolicismo pelos escravos nas senzalas.
A assimilação católica também observa-se em Cuba com o culto da Virgem de Regla, todavia vale ressaltar que em tal mimetismo em que o orixá se camuflou em uma divindade católica o mesmo não se corrompeu, nas palavras de Stella e M. Loddy, "Iemanjá é Iemanjá na Bahia, em Cuba ou no mais sincrético terreiro de umbanda". O mesmo sincretismo é um aspecto distintivo da cultura brasileira até a atualidade.
No Brasil, seu culto também confundiu-se com o culto da Mãe-d'água, a Iara, o que justifica sua representação por vezes como sereia.
Essa associação à sereia contrasta evidentemente com o lado maternal de Iemanjá na concepção africana, e em especial com a Virgem Maria pela demasiada sensualidade, mas não obstante também aparece no Vodu da Louisiana e Vodu haitiano, onde Iemanjá é associada à Lá Sirène e Mami Wata, espíritos das águas.
Essa aglutinação com tais divindades evidencia-se na afirmativa de S. Otero e T. Falola que "Iemanjá e Oxum fazem parte de uma rede global de espíritos da água que muitos estudiosos, especialmente Henry John Drewal, trouxeram sob a égide Mami Wata. Seja em Serra Leoa, Congo, Togo, em Igbo na Nigéria, [como] Lasiren no Haiti, Santa Marta Dominadora na República Dominicana (...)os espíritos (divindades, energias, forças cósmicas) compartilham algumas semelhanças notáveis".[
Em Candomblés da Bahia E. Caneiro confunde Iemanjá com um Nkisi do Candomblé bantu Dandalunda, apresentando esta como um dos nomes da primeira, essa identificação das duas divindades costuma aparecer com certa frequência.

Qualidades e Avatares

Segundo A. Vallado, "qualidade" é o termo que designa as múltiplas invocações ou avatares de um mesmo orixá. Também é, por vezes, chamado de "caminho", como observamos no esclarecimento apresentado por L. Cabrera de que "não existe mais do que uma única Iemanjá, uma só, com sete caminhos". Muitas dessas qualidades parecem tratar-se de outras divindades, como explora S. Poli, o que também se apoia em E. Ramos com a tese de assimilação dos orixás de povos subjugados ao orixá patrono do povo conquistador em conflitos na África. Também pode ocorrer em referência a uma determinada localidade ou o segmento de um mesmo orixá mas com pequena diferenciação, o que individualiza esse como sendo uma qualidade.

Yemowô ou Yeyemowo
Na África, é mulher de Oxalá, sendo citada por Verger como sendo qualidade de Iemanjá. S. Poli, no entanto, a apresenta como divindade distinta.
  • Iemanjá Assagbá
Assagbá (pron. Achabá), Iyásabáé, Ayabá ou simplesmente Sabá é a mais velha que foi casada com Orunmilá e o desafiou, sua palavra sempre é acatada por Ifá. É considerada perigosíssima, ela é manca e lhe é característico utilizar de uma correntinha de prata no tornozelo, é descrita por Verger como estando sempre fiando algodão. Roger Bastide a confunde como qualidade mais nova e a Ogunté credita o porte de mais velha.
  • Iemanjá Asèssu
Também conhecida por Sessu, é muito voluntariosa e respeitável, sendo a mensageira de Olokun vai no esgoto e latrinas, sendo particularmente muito séria. Apresenta certos problemas psicológicos como esquecimento. Recebe suas oferendas na companhia dos eguns, come pato.
  • Iemanjá Ogunté
É a que foi casada com Ògún Alagbedé ou Alaguedé e mãe de Èṣù, Ògún Akoro e Igbo. Vallado menciona que, diferentemente de Sessu, ela não apazigua Ogum, participando das guerras diretamente com ele, conforme retratado nos mitos registrados por L. Cabrera. Possuindo espírito guerreiro, "é uma temível amazona", violenta, muito severa e rancorosa. Apresenta-se como jovem senhora com imponência e ar desafiador, portando uma espada. Vive na mata virgem e gosta de dançar com um majá (serpente que vive nas matas em Cuba) envolto nos seus braços. Respeitável feiticeira, lhe pertencem os corais e a madrepérola. Devido a sua ligação com Ogum, gosta de arroz com feijão preto, ao invés de arroz simples.

No Brasil, a orixá goza de grande popularidade entre os seguidores de religiões afro-brasileiras e até por membros de religiões distintas. Em Salvador, ocorre anualmente, no dia 2 de fevereiro, a maior festa do país em homenagem à "Rainha do Mar". A celebração envolve milhares de pessoas que, trajadas de branco, saem em procissão até o templo mor, localizado no bairro Rio Vermelho, onde depositam variedades de oferendas, tais como espelhos, bijuterias, comidas, perfumes e toda sorte de agrados. Todavia, na cidade de São Gonçalo, os festejos acontecem no dia 10 de fevereiro.
Outra festa importante dedicada a Iemanjá ocorre durante a passagem de ano no Rio de Janeiro e em todo litoral brasileiro. Milhares de pessoas comparecem e depositam no mar, oferendas para a divindade. A celebração também inclui o tradicional "banho de pipoca" e as sete ondas que os fiéis, ou até mesmo seguidores de outras religiões, pulam como forma de pedir sorte à orixá. Na umbanda, é considerada a divindade do mar.
Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta.
No ano de 2008, dia 2 de fevereiro, a Festa de Iemanjá do Rio de Janeiro, na Bahia, coincidiu com o carnaval. Os desfiles de trios elétricos foram desviados da região até o fim da tarde, para que as duas festas acontecessem ao mesmo tempo.
Antecedendo o réveillon de 2008, devotos da orixá das águas estiveram nesse momento, com suas preces dirigidas a um arranha-céus, em forma de um monólito negro, na Praia do Leme, em Copacabana, onde era costume, no último minuto do ano, surgir uma cascata de fogo, no topo desse monólito, iluminando o entorno bem como as oferendas. Todo réveillon, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, milhares de pessoas se reúnem para cantar e presentear Iemanjá, jogando presentes e rosas no mar.
Além da grande diversidade de nomes africanos pelos quais Iemanjá é conhecida, a forma portuguesa Janaína também é utilizada, embora em raras ocasiões. A alcunha, criada durante a escravidão, foi a maneira mais branda de "sincretismo" encontrada pelos negros para a perpetuação de seus cultos tradicionais sem a intervenção de seus senhores, que consideravam inadmissíveis tais "manifestações pagãs" em suas propriedades.
Embora tal invocação tenha caído em desuso, várias composições de autoria popular foram realizadas de forma a saudar a "Janaína do Mar" e como canções litúrgicas.
Pela primeira vez, em 2 de fevereiro de 2010, uma escultura de uma sereia negra, criada pelo artista plástico Washington Santana, foi escolhida para representação de Iemanjá no grande e tradicional presente da festa do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia, no Brasil, em homenagem à África e à religião afrodescendente.

Oração a Iemanjá para abrir caminhos

Salve, Estrela do Mar, deusa poderosíssima, mãe e advogada de todos os que navegam no mar agitado da vida!
À vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séquito de auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida terrestre. Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura e manto vibratório.
Seja nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do mar agitado da vida material.
Aceitai a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente limpa e o corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar minhas atividades. Assim seja. ”


Oração pedindo proteção a Iemanjá

Divina mãe, protetora dos pescadores e que governa a humanidade, dai-nos proteção. Oh, doce Iemanjá, limpai as nossas auras, livrai-nos de todas as tentações. És a força da natureza, linda deusa do amor e bondade (faça seu pedido). Ajude-nos descarregando as nossas matérias de todas as impurezas e que a vossa falange nos proteja, dando-nos saúde e paz. Que assim seja feita a vossa vontade. Odoyá!”

Pesquisa by; Wikepedia

Amores, vamos  imaginar  um cor  rosa  envolvendo  nosso  planeta, numa  corrente  de amor faremos  uma oração  pedindo proteção para  nós, nossa  família e nosso  planeta  tão  sofrido e  castigado com guerras, fome e a pior das  pestes;

a  intolerância  e  o  preconceito

Que  Deus nos abençoe e  São  Miguel  Arcanjo
 nos  proteja  sempre!!!!!!!!!!!!! 
 Amen!!!!

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