segunda-feira, 22 de outubro de 2018

A ESCURIDÃO SE APROXIMA...

A cada dia que passo, mais me remeto a Alemanha, pós primeira guerra, quando discursos de ódio tomaram conta de uma esquizofrenia contagiante, perseguindo judeus, negros, homossexuais e ciganos, extermínio de 6 milhões de judeus, ainda não bastaram para que aprendessem a lição…

Meu Brasil baronil, minha terra de palmeiras, em breve o sabiá não cantará mais, pois irão estrangular seu canto…
Tempos de escuridão está chegando, onde um ignorante, misogeno, racista e machista se acha no direito a tudo, menos a se dar ao respeito e respeitar…

A missa de sétimo dia será na semana que vem, pelo Brasil…

Será que este déspota e desequilibrado vai querer tirar nossa padroeira, Nossa Senhora por ser negra e mulher ????
Apenas leiam tais relatos;

São 10 correspondências de judeus que viriam a ser mortos pelos nazistas. Na exposição virtual é possível ver a versão manuscrita de cada carta e também a história da família envolvida naquela correspondência.

Em geral, são mensagens entre parentes, com palavras de afeto, avisando que estavam bem ou noticiando acontecimentos familiares em várias partes da Europa.

Mas há também planos de fuga ou palavras contra os nazistas.

Foram escritas em seis idiomas diferentes: alemão, francês, iídiche, holandês, ladino e polonês.

Abaixo, o Nexo selecionou alguns trechos das cartas que fazem parte da exposição virtual de 2018.

Trechos das 10 cartas
O principal é: não se preocupem comigo. Minha saúde vai bem e meu moral não está nada mal (...) Cuidem da saúde e das esperanças. Agora eu vivo só pelo dia em que vamos estar juntos novamente (...) Saibam que tudo isso não vai demorar muito mais” Rosette Bomblat francesa, em 10 de junho de 1943, de Drancy (França). Ela viria a morrer depois no campo de Auschwitz

Querida Berthe, Já é o dia quatro. Estou agora no vagão, nós estamos certamente viajando para a Alemanha. Também tenho certeza que vamos trabalhar. Somos cerca de 700 pessoas, 23 vagões (...) Eu espero, minha filha, que você receba todas as minhas cartas. Se puder, guarde-as como lembrança. Querida Berthe, estou anexando dois bilhetes de loteria. Eu não tenho um jornal, acho que vou conseguir escrever uma carta para tia Paula. Eu espero, minha filha, que você saiba como se comportar como uma pessoa livre, mesmo que você esteja sem seus pais agora. Não esqueça que você precisa sobreviver, e não esqueça de ser uma judia e também um ser humano” Aron Liwerant polonês, em 3 de março de 1943, de um trem de deportação na França. Ele viria a morrer no campo de Majdanek

Agradecemos de coração pelas suas palavras. Espero que vocês sejam pais felizes. Nós dois estamos bem. Sem notícias dos nossos queridos. [Nossa filha] Gerda está feliz que vocês estejam bem. Beijos, mamãe e papai” Erna Korn e Arnold Korn alemães, em 11 de fevereiro de 1943, de Berlim (Alemanha). Eles viriam a morrer no campo de Auschwitz

Como todos vocês estão? Como vai o trabalho? Como é a vida no campo [de concentração]? Imagino que melhor do que aqui [no gueto] (...) Estou tão feliz que você [minha filha] recebeu nossas mensagens” Berta Joschkowitz polonesa, em 28 de julho de 1943, de Bedzin (Polônia). Ela viria a morrer no campo de Auschwitz

Em anexo você vai encontrar cartões de racionamento, dinheiro e um relógio (que provavelmente não vão me deixar guardar, está novo, mas um pouquinho danificado), um broche que ganhei de presente de [meu marido e seu pai] Eil quando [sua irmã] Maxje nasceu, e uma escova de dente. Estou feliz, minha [filha] querida, que você não está conosco neste momento, e só espero que você possa ficar com seus pais adotivos, que são tão bons para você, até que nós voltemos, com a ajuda de Deus” Johanna Rosenbaum holandesa, em 26 de março de 1943, de Neede (atual Berkelland, Holanda). Ela viria a morrer no campo de Sobibor

Quanto a Arthur, ele pode fazer isso [me ajudar a fugir do gueto]. Eu nem preciso escalar o muro, posso passar por um cano de esgoto. Ele sabe disso. É só a passagem pelos radiadores estar aberta e ele esperar por mim. Não posso ficar no pátio durante o dia, quando ele [alemães] está lá. Quando ele não estiver, dá para fazer qualquer coisa. Você [minha filha] precisa falar com Arthur. Vou tentar estar no pátio toda noite das 10 da noite às 10 da manhã” Moshe Ekhajzer polonês, em abril de 1943, de Varsóvia (Polônia). Ele viria a morrer no gueto de Varsóvia, na rebelião que levou ao fim desse gueto

Mamãe, não fique brava por eu estar escrevendo tão pouco, o homem não teve tempo para esperar. Mamãe querida, por favor mande lembranças minhas para todo mundo” Rivka Folkenflick polonesa, em 28 de junho de 1943, de Bilcze Zlote (Polônia, atual Ucrânia). Ela viria a morrer a tiros horas depois de escrever essa carta

Agora são cinco horas da manhã, e para mim é um imenso prazer falar com vocês [minha filha e meu genro]. Eu queria lhes contar algumas coisas, mas não posso escrevê-las. Tudo o que eu posso dizer é que vamos ficar longe por muito tempo. Passamos noites em claro pensando nisso, mas estamos velhos o bastante para suportar essa vida difícil. Não se esqueçam de nós” Elie Sides grego, em 5 de abril de 1943, de Tessalônica (Grécia). Ele viria a morrer no campo de Auschwitz

Querida irmã, vou responder a suas cartas. Fugi da Lituânia, de Panevezys. Deixei todo mundo em casa, mamãe e papai, no gueto, todo mundo. Me sinto horrível por deixá-los nas mãos criminosas dos bandidos de Hitler, e quem sabe o que vai acontecer com eles” Tuvia Grin lituano, em 27 de agosto de 1943, de Balakhna (Rússia). Ele morreu em localidade desconhecida enquanto lutava contra invasores alemães

Eles nos dizem o tempo todo para nos prepararmos para uma viagem longa. [Meu irmão] Nissim, você precisa saber que estão nos transferindo para um campo de concentração sem pão, sem nada, e estamos sofrendo muito pela falta de pão e outras coisas. Nós recebemos só uns 300 gramas de pão por dia e [sopa] czorba. Não nos deixam comprar nada. Se você vier nos visitar, arranje pão e outras coisas. Compre comida com o dinheiro que você tem (...) Não tenho mais nada para escrever. Nós mandamos beijos e abraços para todos vocês” Albert Kabili grego, em 17 de março de 1943, de Gorna Dzumaja (atual Blagoevgrad, Bulgária). Ele viria a morrer no campo de Treblinka ou afogado na travessia a barco na viagem até o campo, não se sabe com exatidão



Amores, vamos  imaginar  um cor  rosa  envolvendo  nosso  planeta, numa  corrente  de amor faremos  uma oração  pedindo proteção para  nós, nossa  família e nosso  planeta  tão  sofrido e  castigado com guerras, fome e a pior das  pestes;

a  intolerância  e  o  preconceito

Que  Deus nos abençoe, Nossa  Senhora  Aparecida  nos  cubra  com seu  manto   e  São  Miguel  Arcanjo
nos  proteja  sempre!!!!!!!!!!!!!
Amen!!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário